A exposição “PARÁBOLAS VISUAIS” apresenta um discurso lógico-sentido-reflexivo através das abstrações geométricas contemporâneas do artista Luiz Antonio Caligiuri (CALLI). A narrativa curatorial propõe um diálogo alusivo às manifestações formais e suas surpreendentes e infinitas derivações, construídas a partir dessas inter-relações. As formas geométricas são abstraídas de seu sentido físico, dando origem a formas poéticas que interagem com nossos sentidos, desencadeando visões e sensações.
As influências formais presentes ao longo de todo o processo desta obra remetem a grandes nomes da história da arte, como Kandinsky, nas formas e símbolos, Miró, por suas composições de cores, e Dalí, por suas interpretações do inconsciente. . Esses referenciais orientam a abordagem conceitual dessa expressão artística como instrumento de exposição do inconsciente, repleto de símbolos e significados dentro de sua poesia humana, como propósito do resultado da produção artística mais recente apresentada nesta exposição.
As peças, repletas de riqueza de detalhes, trazem metáforas convidativas e instigam o público a mergulhar em suas sutilezas, impregnadas de elementos, formas geométricas e cenários que trazem mensagens visuais ressignificadas como um caminho plástico, metafísico de interpretação da poesia formal humana. nesta geometria sagrada de Caliguriana.
ENCONTROS E DESENCONTROS
Nesta coleção de trabalhos geométricos de tinta acrílica sobre tela, o ponto central é o desejo humano. É o que nos move em nosso dia a dia, que nos faz continuar na busca da realização do encontro, apesar das separações vivenciadas. Em uma paisagem de formas geométricas, em que cada uma representa um elemento de existência (linhas paralelas parecem formar estradas, linhas convergentes falam de destino, seios com lanças em vez de mamilos significam frustração, abrigos vermelhos nos protegem enquanto formas triangulares flutuantes são a interferência enfrentamos a cada passo que damos).
Uma forma específica representa o desejo ativo enquanto outra representa o desejo passivo.
Estes são formados por um círculo (o ego) com forma fálica – desejo ativo – que busca outro com forma aberta – desejo passivo. É preciso ler as imagens como dinâmicas, mesmo que, na pintura, elas apareçam estáticas. A ideia é que essas formas estejam constantemente se movendo ao longo da linha do tempo e modificando as figuras de forma a permitir sempre a realização da totalidade dos desejos. As pinturas nos quadros registram um momento como uma fotografia instantânea em um universo dinâmico.
VISÃO VIRTUAL DE ENCONTROS E DESENCONTROS
Esta coleção retoma a mesma simbologia da Coleção Vivências, agora representada por meio de desenhos virtuais com impressão em polimetacrilato, sempre tendo como tema central questões relacionadas ao desejo humano.
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